Franciele Bezerra

E mais um ano indo embora, e novamente aquela sensação de quero mais, aquela mesma que senti quando tomei a decisão de seguir meus sonhos, e que por mais esta vez foram a escolha certa. Mais uma meta cumprida, novos sonhos estipulados, novo frio na barriga.

Três trechos de músicas "martelam na minha cabeça"

... E não acomodar com o que incomoda ...
... Milagres acontecem para quem vai à luta ...

... Listen to your heart ...

Franciele Bezerra
Tem Dias que deveriam durar para sempre ...



Como não duram, ainda existem as músicas e fotos para relembrar...



Franciele Bezerra

O ensinamento mais simples e bonito que já vi, vem da filosofia budista, é este o ensinamento da Flor de Lótus. Ele nos diz que devemos ser como esta flor, que mesmo nascendo em meio ao lodo e sujeira, mantem-se sempre limpa, pura e reluzente.

Não é tarefa fácil, mas aquele que consegue levar uma vida com base na bondade e simplicidade com certeza também se vê livre de tantos problemas superficiais que muitas vezes nos leva a fazer tempestade em copo d’água por falta de sabedoria ...




Lenda da Flor de Lótus


Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. 


- Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. 


- É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. 


- Não te queixes - disse a água , pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo.


 - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. 


- Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união.


 Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. 


-Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes.


- Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. 


- Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. 


- Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores.

Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. 


Fonte da Lenda: viacapella.com.br


Franciele Bezerra
5 a Seco
Museu da Língua Portuguesa

Frozen - Yogoberry












O blog "hibernou" no verão e volta a tona agora, no inverno, que frio gigante em São Paulo!!! Confesso que esse não é dos meus climas favoritos, mas é o que menos vem ao caso ... Até porque mesmo odiando sentir aquele vento gelado que arrepia muito, vem acontecendo tanta coisa maravilhosa nessa cidade que nem o frio me tira das ruas de São Paulo!

Franciele Bezerra
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...


E ter paciência para que a vida faça o resto...


(William Shakespeare)